quinta-feira, fevereiro 16, 2006

“O que mantém um homem vivo? Ele vive dos outros. Ele gosta de bater neles, enganá-los, comê-los inteiro se ele puder."
Da ópera dos três vintens, de Bertold Bretcht e Kurt Weill




"Nesses dias de ódio, pressa e estresse, não há nada mais revolucionário do que ser calmo e estar em paz"

Foto de Severino Siva - Ag. O Dia

Rocinha, de novo

Pms diante de três dos vários mortos na guerra entre traficantes que aconteceu na noite de 15.02, na Rocinha. Os invadores, segundo a polícia, vieram do Pavão/Pavãozinho, entre Ipanema e Copacabana, no outro lado da zona sul. Segundo a polícia, o comboio dos marginais cruzou cerca de cinco bairros até a Rocinha. Estavam drogados, usando gorros, rosto pintado com graxa e carregavam armamento pesado.

Aí, vem uma pergunta que não quer calar: Como eles cruzaram cinco bairros, em hora de grande movimento, sem ser incomodados pela polícia?

COMUNICADO IMPORTANTE: Senhores leitores, para saber a resposta para a pergunta acima e entender mais um pouco a polícia do Rio, é INDISPENSÁVEL que se ouça isto

Últimas notícias...

A quarta edião do A Arte de está esgotada. A quinta vem aí.

Aliás, o Marcelino Freire leu e veja o que ele disse em 15.02 aqui.




10 Comments:

Blogger Luma Rosa said...

"Romance policial, de fôlego e bem escrito e maravilha!"
Incha mas não exploda, senão ficaremos sem postezitos! (rs*)
Bom fim de semana! Beijus

sábado, fevereiro 18, 2006 2:02:00 PM  
Blogger Julio Cesar Corrêa said...

Luma, pode deixar. Não incho nem um pouquinho
gd ab

sábado, fevereiro 18, 2006 2:03:00 PM  
Blogger Vera F. said...

Júlio, já anotei este:
"Nesses dias de ódio, pressa e estresse, não há nada mais revolucionário do que ser calmo e estar em paz"
De quem é???Maravilhoso!!!
Nos 14 anos que morei no Rio, morei na Barra da Tijuca e ninguém da minha família, sofreu qualquer tipo de violência. Graças a Deus! Não conseguiria morar num lugar com traficantes em guerra, quase que diariamente e a polícia...nem aí!
Realmente quem mora nesses lugares se sente pior que os três patetas!

P.S:Adorei a sua estatística dos presentes ao show dos Stones. Não iria nem na áreaVip(4 mil vips. Pode???)

Bom fds. Bjos.

sábado, fevereiro 18, 2006 2:27:00 PM  
Blogger Julio Cesar Corrêa said...

Pois é, Vera,
o Rio não merecia passar pelo que está passando. Mas, enfim...
Quanto a frase "Nesse mundo feito de...", é minha mesmo. Hahahahaha
obrigado pela visita e ot fds
bj

sábado, fevereiro 18, 2006 2:39:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Júlio a vilolência está em todo lugar. Tenho o privilégio de norar num bairro seguro, mas na periferia é a mesma coisa.

Vi os Stones no Pacaembú em 98 mas ao lado do palco nas numeradas cobertas. Tinha mais ou menos 40 mil. Foi a turnê Voodo Lounge

sábado, fevereiro 18, 2006 10:28:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Parabens pelo sucesso,JULIO.
Vc merece!!
Mas não posso deixar de parabenizá-lo pela frase : "Nesses dias de ódio, pressa e estresse, não há nada mais revolucionário do que ser calmo e estar em paz"

MUITO VERDADEIRA!!!

Grande abraço!!

domingo, fevereiro 19, 2006 9:33:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Julio, vai ver a polícia viu e aplaudiu julgando que se tratava de um bloco carnavalesco motorizado e não um comboio. Tudo é possível nesta comédia de erros em que foi transformada esta bela cidade! Parabéns pela resenha do Arte de Odiar. Para mim não é novidade. Descobri a qualidade na primeira hora.

domingo, fevereiro 19, 2006 10:53:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Oi, Julio

Adorei a foto e a definição do que é ser revolucionário hoje em dia!!!!

Boa semana, beijos,

MM

segunda-feira, fevereiro 20, 2006 3:59:00 PM  
Blogger Julio Cesar Corrêa said...

Valeu, Mônica
ot semana pra vc tb
bjs

segunda-feira, fevereiro 20, 2006 10:30:00 PM  
Blogger Alba Regina said...

papai noel existe jc, não te contaram não? tsc tsc...beijo.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006 11:41:00 AM  

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