domingo, dezembro 04, 2005

Um cara chamado Burt e outros drops

"Burgûes É Uma Criatura Muito Delicada, Que Jamais Faria Mal A Um Leão"
Leon Paul Fargue
Burt é um burguês. Faz músicas para burgueses. Aliás, músicas não, obras primas. A sofisticação e a riqueza melódica de suas canções, colocaram Burt ao lado dos grandes mestres da música norte-americana, como Cole Porter e Gershwin. Talvez Burt tenha surgido na época errada. Afinal, os anos 60 foram tempos de eletricidade, revolta e engajamento e Burt Bacharach era tido como o que havia de mais cafona, burguês e careta. Mas se naquela época podia ser expulso de uma festa se aparecesse com um disco de Burt, a partir dos anos 90, o velho Bach passou a receber o devido reconhecimento da nova geração, com regravações de gente como Oasis, Elvis Costello e Diana King. Recentemente, durante a sua passagem pelo Brasil, os irmãos do White Stripes cantaram I Just Don't Know What to do With Myself e o Seal regravou Walk on by este ano. A música eletrônica do século XXI criou o chamado som lounge, mais suave, feito para se relaxar após uma maratona de rave. E não existe nada mais lounge do que Burt Bacharach. Depois de um dia de trabalho, jogue-se no sofá, ouça Burt e depois me conte pra onde foi o seu estresse. Talvez por este motivo, em seu mais novo trabalho, At This Time, este novaiorquino setentão iniciou o namoro perfeito entre o eletrônico e a riqueza melódica que ele conseguia nos anos 60. E funcionou muito bem. E é uma dica de bom gosto para o presente de Natal.
Aliás, tem outras dicas aqui.


O Pervertido Que Veio do Frio



" A literatura sempre foi para mim uma mulher difícil, mas eu insisto, bato-lhe na cara, cupo-lhe no cu, e quando sinto sua falta chamo de meu amor. Ela faz o mesmo comigo."

Bah!! As palavras acima vieram lá de Porto Alegre e são do meu amigo e figura tri legal Emerson Wiskow. Para conhê-lo mais, entre aqui ou aqui


Calma!

Não se matem.

A segunda edição do A Arte de Odiar já está no forno.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Oi, Julio Cesar,
sempre fui fã incondicional do Burt Bacharach. Comprava todos os discos dele, liminarmente. Depois ia ouvir, sempre gostava. De uma hora pra outra, o cara parou de compor.
Nos últimos dois anos, tornei a ve-lo na mídia, vi um programa seu com o Elvis Costello -uma delícia- e agora leio do lançamento desse seu novo trabalho. Vou comprar, correndo!
Do tipo de trabalho dele, do seu modo de compor, sempre dizia que ele sabia o ponto certo para ficar bom, apetecível, delicioso, quase no limiar do popularesco, sem sair do patamar da qualidade. Craque total!
Linkei-te, também! Merecemos, rsrsrsrsrsrs.
Abração e eu vou, agora, ouvir o BB.
fernando cals

domingo, dezembro 04, 2005 7:54:00 PM  
Blogger Julio Cesar Corrêa said...

Valeu, Fernando
as canções do Burt são mantras pra mim. Gosto muito, principalmente da fase em que ele fazia parceria com o Hal Davie, até o início dos anos 70. Valeu pela visita e tenha uma ótima visita.
gd ab

domingo, dezembro 04, 2005 8:05:00 PM  
Blogger Julio Cesar Corrêa said...

Fernando, tenha uma ótima semana, foi mal
gd ab

domingo, dezembro 04, 2005 8:06:00 PM  
Blogger Luma Rosa said...

Muito bom pra dançar a dois! Lembra baile de debut! E não sabia que "I Just Don't Know What to do With Myself" era dele.
Gostei do postezito variado! Boa semana! Beijus

segunda-feira, dezembro 05, 2005 1:10:00 AM  
Blogger Julio Cesar Corrêa said...

Valeu Luma,
Burt é 10!
bjs

segunda-feira, dezembro 05, 2005 6:42:00 AM  

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